O contágio

Somente o ser humano é considerado fonte de transmissão da hanseníase. 

O contágio ocorre através da pessoa doente, sem tratamento, portadora do bacilo de Hansen, que o elimina no ambiente em forma de gotas no ar pela tosse, fala ou espirro. Essas gotas carregadas de bacilos podem ser captadas por pessoas pela respiração.

Para uma pessoa ser infectada é necessário um contato direto e prolongado com a pessoa portadora do bacilo.

Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar. Já as pessoas com muitos bacilos – multibacilares (MB) – constituem o grupo contagiante, mantendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento não for iniciado.

Não oferecem perigo de transmissão da doença as gotas que se depositam no chão ou sobre objetos como copos, pratos e talheres.

A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades. Crianças e adolescentes correm maior risco de contrair a doença quando moram onde há muitos casos de doentes sem tratamento.

As pessoas não nascem com hanseníase. Quando o pai ou a mãe tem hanseníase, o bebê nasce sem a doença. Se os pais não fizerem tratamento adequado, a criança poderá ser diagnosticada alguns anos mais tarde.

Atenção:

Quando for confirmado que uma pessoa da família tem Hanseníase, todos da mesma casa devem ser orientados a procurar o serviço de saúde para receber cuidados e acompanhamento.


Assista o vídeo do Ministério da Saúde para mais informações:

Hanseníase é uma das doenças mais antigas do mundo. Saiba mais sobre os sintomas e como evitá-la.

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