O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no dia 3 de agosto de 2010, a lei que obriga todos os hospitais e maternidades públicos brasileiros a realizarem, gratuitamente, o chamado teste da orelhinha. O exame identifica precocemente o risco de a criança perder a audição.
O Ministério da Saúde informou que, apesar de já ser oferecido na rede pública, o teste da orelhinha ainda não está disponível em parte dos hospitais e maternidades do país. Com a lei, estas unidades ficam obrigadas a fazê-lo.
Em 2009, foram realizados 267.973 testes da orelhinha no país. O número representa um crescimento de 46% em relação a 2008, quando foram feitos 183.718 exames.
Fácil, rápido e sem dor
O Exame de Emissão Otoacústica, conhecido como Teste da Orelhinha, é realizado com o bebê dormindo, em sono natural. É indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos.
A deficiência auditiva é a doença mais frequente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha. O Teste da Orelhinha é fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.
A deficiência auditiva é a doença mais frequente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha. O Teste da Orelhinha é fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.