Produtos cuja fabricação, feita em geral por indústrias de grande porte, envolve diversas etapas e técnicas de processamento e muitos ingredientes, incluindo sal, açúcar, óleos e gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial. Ingredientes de uso industrial comuns nesses produtos incluem proteínas de soja e do leite, extratos de carnes, substâncias obtidas com o processamento adicional de óleos, gorduras, carboidratos e proteínas, bem como substâncias sintetizadas em laboratório a partir de alimentos e de outras fontes orgânicas como petróleo e carvão. Muitas dessas substâncias sintetizadas atuam como aditivos alimentares cuja função é estender a duração dos alimentos ultraprocessados ou, mais frequentemente, dotá-los de cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes.

Exemplos de alimentos dessa categoria: 

  • vários tipos de biscoitos, sorvetes, balas e guloseimas em geral;
  • cereais açucarados para o desjejum matinal;
  • bolos e misturas para bolo; 
  • barras de cereal;
  • sopas, macarrão e temperos ‘instantâneos’, molhos; 
  • salgadinhos “de pacote”;
  • refrescos e refrigerantes;
  • iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados;
  • bebidas energéticas;
  • produtos congelados e prontos para aquecimento como pratos de massas, pizzas, hambúrgueres;
  • extratos de carne de frango ou peixe empanados do tipo nuggets, salsichas e outros embutidos;
  • pães de forma, pães para hambúrguer ou hot dog, pães doces e produtos panificados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros aditivos

Dica: Evite ao máximo alimentos ultraprocessados, pois são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. 

Assista ao vídeo para maiores detalhes:

[Você está aqui:]