Missão

Até agora vimos a realidade, entendemos o que Deus e a Pastoral da Criança esperam de nós. Conhecemos a estrutura onde nos inserimos. Toda esta reflexão e conhecimento nos prepara para o AGIR.

3º PASSO DOS DISCÍPULOS DE EMAÚS - LUCAS 24, 13-35: reflexão sobre celebrar e partilhar na comunidade

Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante.
Eles, porém, insistiram: "Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!" Ele entrou para ficar com eles.
Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles.
Neste momento, seus olhos e abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles.
Então um disse ao outro:"Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?"

Saber criar um ambiente orante de fé, de fraternidade e de partilha onde possa atuar o Espírito Santo é primordial. 

É o Espírito que nos faz entender o verdadeiro sentido das palavras de Jesus e descobrir que o Ressuscitado está no meio de nós. 

A Bíblia por si mesma não abre os olhos das pessoas mas faz arder o coração (cf. Lc 24,28-32)!
O que abriu os olhos e fez aquele casal perceber a presença de Jesus foi a atitude deles em acolher aquele desconhecido e convidá-lo para a refeição.
É a partilha, tanto a partilha que Jesus faz da Palavra quanto a partilha do pão oferecido por Cléofas e Maria, que os levou a descobrir a presença do Ressuscitado no meio deles.
No momento em que é reconhecido, Jesus desaparece. Sua presença física não é mais necessária! Agora Cléofas e Maria experimentam a ressurreição, a vida nova que os faz renascer e caminhar em comunidade.
Concretiza-se assim a palavra do próprio Jesus: Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles". (Mt 18,20).

A Pastoral da Criança, com o mesmo espírito dos primeiros cristãos, e também como estrutura, procura ser a presença da Igreja de Cristo no mundo de hoje. “Na Pastoral da Criança anunciamos a boa nova ajudando gestantes, crianças e famílias a perceberem a sua dignidade de filhos de Deus. À medida que criamos condições para as crianças se desenvolverem, elas vão adquirindo condições dignas de vida plena e realizam o projeto de Jesus” (e-Guia - 16ª etapa B - Tópico: Fica com Jesus).

Para realizar esta missão, a Pastoral da Criança necessita de pessoas. Para isso contamos com os líderes e coordenadores do serviço pastoral, em seus vários níveis. Para formular as estratégias é importante estar consciente do local de ação e da missão de cada pessoa dentro da Pastoral da Criança, bem como, dos recursos disponíveis.

Comunidade – local de ação da Pastoral da Criança

“A vida em comunidade é essencial à vocação cristã. O discipulado e a missão sempre supõem a pertença a uma comunidade”. (DAp nº 164)

A Pastoral da Criança organiza as comunidades em torno de um trabalho de promoção humana no combate à mortalidade infantil, à desnutrição, à obesidade infantil, à violência doméstica e à marginalidade social. Com isso, ajuda eficazmente na educação para uma cultura de paz e na melhoria da qualidade de vida dos mais pobres.
A metodologia de trabalho é acompanhar gestantes e crianças de 0 a 6 anos que moram nas comunidades pobres, especialmente, nas periferias das grandes cidades e nos pequenos e médios municípios brasileiros, tanto no meio urbano e rural, quanto em áreas indígenas.

Atribuição de um membro de qualquer Coordenação da Pastoral da Criança: 

proporcionar aos líderes boas condições de trabalho.

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