1ª Sessão - Dignidade da criança e direitos da criança
Encontro 3 – Crianças em ação: contribuindo para o protagonismo infantil
OBJETIVO
Analisar os direitos das crianças e nomear métodos para garantir um ambiente que permita a realização, proteção e desenvolvimento de seus direitos, a fim de garantir seu bem-estar e desenvolvimento espiritual.
MATERIAIS E PREPARAÇÃO
- Papel e canetinhas em cores diferentes.
COMO VOCÊ PODE FAZER:
1. Dê as boas-vindas aos participantes e explique que esta atividade se baseia nas duas anteriores e reúne as reflexões que tiveram sobre a dignidade e os direitos da criança.
2. Compartilhe que a criação de relacionamentos e experiências positivas com as crianças é uma forma importante de desenvolver seu arbítrio e participação. Apresenta o conceito do agir infantil, o que significa e como está conectado ao direito da criança à participação.
3. Organize os participantes em grupos de 3. Distribua vários quadrados de papel (uma folha A4 cortada em 4 pedaços iguais) – pelo menos 8 pedaços para cada trio. Compartilhe com os participantes que eles vão criar uma história usando pedaços de papel. Explique como funciona:
- Juntos, vocês pensarão em uma atividade que uma criança de 0 a 8 anos possa fazer sozinha (como tocar em um brinquedo fofo, jogar uma bola, pôr a mesa ou criar seu próprio brinquedo). Dica: Podem consultar as sugestões do e-Brinquedos e Brincadeiras do app Pastoral da Criança + Gestante.
- Em seguida, você usará o papel para desenhar a história, pedaço por pedaço, e escrever uma descrição da cena.
4. Dê aos participantes de 20 a 25 minutos para chegar a um acordo e fazer seu storyboard (uma sequência de desenhos quadro a quadro).
5. De volta ao grupo principal, peça a cada trio para compartilhar seu storyboard e como ele ilustra a participação e o arbítrio das crianças nos primeiros anos. Peça ao grupo para refletir sobre como cada história pode ser personalizada para diferentes faixas etárias: 0-3, 3-5 e 5-8.
6. Conclui refletindo sobre como as crianças dessas idades gostam de fazer coisas que tenham resultados visíveis e concretos, e como isso faz parte de seus direitos e contribui para fortalecer seu senso de pertencimento. Saliente que incentivar as crianças fazer pequenas coisas não apenas constrói seu senso de responsabilidade compartilhada e sua capacidade de contribuir, mas também sua autonomia e iniciativa.
Ao ouvir as vozes das crianças, criando um espaço seguro para elas expressarem seus pontos de vista e respeitando suas ideias, os adultos demonstram confiança e respeito, o que, por sua vez, ajuda as crianças a desenvolver sua capacidade de decidir e de moldar suas próprias vidas e contribuir para suas comunidades.
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