O que diz a Igreja sobre trabalho infantil?
“Como adultos não podemos roubar às crianças a capacidade de sonhar. Procuremos favorecer um contexto de esperança, onde os seus sonhos cresçam e se partilhem: um sonho partilhado abre o caminho para um novo modo de viver”, disse o Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, em 2019.
Mas Francisco não inaugurou a preocupação da Igreja com a temática. O Concílio Vaticano II já afirmava que a Igreja tem o dever moral de refletir sobre o significado de toda e qualquer atividade humana e de promover a solidariedade para os que sofrem e são explorados, sobretudo os pobres, acentuando que todos gozam do direito inalienável à educação.
O trabalho infantil foi também tratado na Laborem Exercens, do Papa João Paulo II, de 14 de setembro de 1981. Francisco, já havia, em 11 de junho de 2014 (véspera do Dia Mundial – e, para o Brasil, também nacional – de combate ao Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho), se posicionado contra o trabalho infantil, quando apelou para que a comunidade internacional ampliasse a proteção social, lembrando que milhões de crianças são obrigadas a trabalhar em condições degradantes, expostas a formas de escravidão e exploração, assim como a abusos, maus tratos e discriminação.
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