Celebrar a Páscoa de Jesus Cristo é um dos momentos mais significativos da vida cristã. Antes desse momento, vivenciamos o tempo da quaresma, um caminho de conversão movido por três exercícios: oração, jejum e esmola ou caridade. O Papa Francisco diz a esse respeito que “A esmola, a oração e o jejum reconduzem-nos às únicas três realidades que não se dissipam. A oração liga-nos a Deus; a caridade, ao próximo; o jejum, a nós mesmos. O primeiro, liga-nos a Deus, o segundo, a nós mesmos, e o terceiro, ao próximo...Oração, caridade, jejum: três investimentos num tesouro que dura. (Santa Missa de 6 de março de 2019, homilia do Papa Francisco)”. Esse é o caminho a ser seguido pelos cristãos. Infelizmente continuamos vivendo um momento de muita tristeza diante da pandemia no Brasil e no mundo. Mas ao mesmo tempo, tem nos possibilitado vivenciar a fé como igrejas domésticas, redescobrindo o ser Igreja também em nossas casas, com nossos familiares. Nesse sentido, Dom Francisco Agamenilton Damascena, bispo da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, Goiás nos apresenta a seguinte reflexão: “Deus permitiu novamente que a Quaresma e, provavelmente, a Páscoa sejam acompanhadas pela covid-19. Que provação! Vivamos estes dias com suas incertezas, angústias, medos e luto na perspectiva pascal. Atravessemos o vale da sombra e da morte firmes na fé e na esperança. A realidade da pandemia foi tocada pela Páscoa de Cristo. Por isso, “se com Cristo morremos, com Ele viveremos” (Rm 6,8); “tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33). Estes dias passarão e ficarão a vida e os valores do Reino de Deus mais estampados em nós, pois este é um dos frutos das provações.” Saiba mais na entrevista com o Padre José Edilson da Silva, Assessor da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Uberaba, Minas Gerais.
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