
Segundo a Organização Mundial da Saúde, entende-se por prematuridade aquela criança que nasceu antes de completar 37 semanas de gestação (pré-termo), podendo ser classificado conforme a idade gestacional ao nascer. Prematuros extremos, seria aquele nascido antes das 28 semanas, muito prematuros, nascidos entre 28 e 31 semanas e o prematuro moderado, os que nascem entre 32 e 36 semanas.
O bebê prematuro é biologicamente mais vulnerável com relação àquele nascido “no tempo esperado”-que seria com 37 semanas ou mais-, em razão da sua imaturidade orgânica, precisando, na maioria das vezes, de cuidados especiais. Além de apresentarem maiores chances de mortalidade e morbidade.
Devido a essa imaturidade orgânica, o bebê ao nascer, requer um acompanhamento mais especializado, sendo necessário recorrer a hospitalização em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN), mesmo que não sejam observadas condições perinatais críticas. Dessa forma, o ambiente hospitalar provoca impactos significativos na vida do recém nascido e de sua família.
Líder, ao se deparar com uma família que está passando por essa vivência da hospitalização em UTIN, é importante acolher os sentimentos deles, principalmente, porque nesse momento a família pode se deparar com situações de estresse; frustração; medo; culpa; isolamento social; desamparo; vergonha, dentre outros.
Abordar essa questão com a família pode ser um desafio, mas torna-se importante, principalmente porque os acolhe, mostra que não estão sozinhos e possibilita que eles tenham alguém para compartilhar essa vivência.
Em um primeiro contato, é muito importante ter uma escuta humanizada, livre e sem julgamentos, a família já está assustada e fragilizada, nesse momento ela precisa de colo, compreensão e afeto. Como uma forma de acolhimento, você pode falar que essa família não está sozinha, que podem contar com você, que sabe que não está sendo fácil, mas que você está ali para eles, caso queiram desabafar, chorar, ter apenas alguém para fazer companhia e ficar em silêncio, de modo geral mostrar o seu apoio, compreensão e disposição para auxiliá-los nesse momento.
Existem alguns serviços que você pode recorrer e que podem auxiliar a família nesse momento. A Ong prematuridade.com, promove o acolhimento das famílias com bebês prematuros, oferecendo de forma gratuita e online, grupos de acolhimento com foco na saúde mental e atendimento psicológico individualizado para as famílias e profissionais de saúde que necessitam de atendimento emergencial. Além de oferecer informações atualizadas e confiáveis sobre a temática e ajudar a conectar pessoas que passam ou passaram por essa vivência.
Caso a mãe, pai, ou qualquer outro membro da família esteja passando por sofrimento psíquico, o SUS oferece serviços de saúde mental, tratamento integral e gratuito através da rede de atenção psicossocial (RAPS), que está apta a oferecer todo tratamento, desde diagnóstico até o tratamento medicamentoso e, os centros de atenção psicossocial (CAPS), são os locais mais indicados para essa finalidade.
Abaixo estão disponíveis três links. O primeiro direcionado a Ong prematuridade.com, o segundo as informações sobre a Rede de Atenção Psicossocial e o terceiro material sobre os cuidados com o bebê prematuro.
Link 1:https://prematuridade.com/o-que-fazemos/interna/acolhimento-das-familias
Link 2:https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/desmad/raps
Link 3:/materialead?tid=51&lang=pt_BR
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