HIV/AIDS
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) compromete o sistema imunológico e representa um risco significativo de transmissão da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação. O Ministério da Saúde destaca que, com diagnóstico e tratamento adequados, é possível reduzir o risco de transmissão vertical (transmissão da mãe para o bebe), permitindo que as gestantes tenham uma gravidez saudável.
O exame de HIV/AIDS no pré-natal é importante para identificar infecções precocemente e iniciar o tratamento antirretroviral, recomendado para todas as gestantes, independentemente de fatores de risco. O diagnóstico precoce protege a saúde da mãe e diminui a probabilidade de transmissão ao recém-nascido.
O tratamento do HIV/AIDS ajuda a manter a carga vírus indetectável, protegendo a mãe e o bebê. O acompanhamento contínuo durante a gravidez e no pós-parto é essencial, com orientações sobre parto vaginal e amamentação, dependendo da carga viral. Seguir as diretrizes e aderir ao tratamento garante uma gestação segura e saudável.
Para saber mais sobre o HIV na gestação, veja a entrevista na íntegra, de Mara Franzoloso, enfermeira, mestre em saúde coletiva e chefe da divisão de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná: HIV/AIDS na Gestação
SÍFILIS
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode ter consequências graves durante a gestação. Se não tratada, pode resultar em aborto espontâneo, parto prematuro e morte fetal. A transmissão para o bebê pode ocorrer durante a gestação ou no parto, levando à sífilis congênita, que pode causar problemas de desenvolvimento e comprometimento do sistema nervoso.
O Ministério da Saúde destaca a importância do exame de sífilis no pré-natal, já que a infecção pode ser assintomática nas fases iniciais. A detecção precoce permite a aplicação de tratamento adequado, geralmente com penicilina, que elimina a bactéria. Todos os testes devem ser realizados em gestantes, independentemente dos sintomas, para proteger a saúde da mãe e prevenir a transmissão ao bebê.
Além do diagnóstico e tratamento, a prevenção é fundamental. O Ministério da Saúde recomenda exames regulares e educação permanente sobre o tema. Embora a vacinação contra sífilis ainda não esteja disponível, a conscientização e a adesão ao pré-natal são essenciais para garantir uma gestação saudável e reduzir casos de sífilis congênita.
Para saber mais sobre a sífilis, veja a entrevista com a enfermeira Regina Reinaldin, da Pastoral da Criança: Abordagem sobre a Sífilis
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