O Ministério da Saúde recomenda o contato pele a pele entre mulher e criança e a amamentação na primeira hora de vida, logo após o nascimento. Chamada de “hora de ouro”, este momento ajuda a promover a continuação do vínculo que começou durante a gestação, ajuda o bebê na transição do útero para o ambiente externo e favorece muito a amamentação.
Quando o bebê é colocado para mamar logo após o nascimento, o leite desce mais cedo e a ligação entre mãe e filho se fortalece. Isso também facilita a saída da placenta, reduzindo a perda de sangue e permitindo que o útero retorne rapidamente ao tamanho normal. Portanto, amamentar é benéfico tanto para o bebê quanto para a mãe.

A amamentação é um processo que precisa ser aprendido por mãe e bebê. É fundamental que a mãe saiba que pode precisar da ajuda de profissionais de saúde. Todo apoio à amamentação é bem-vindo.
A mãe deve amamentar exclusivamente seu próprio bebê, evitando que outra mãe o amamente, pois algumas doenças podem ser transmitidas pelo leite materno.

Nos primeiros dias, o bebê consome o colostro, um leite espesso, transparente-amarelado, rico em proteínas, vitaminas e anticorpos que protegem contra doenças. O colostro também ajuda na eliminação das primeiras fezes do bebê, chamadas mecônio, que são escuras e pegajosas.
No primeiro e segundo dias após o parto, o colostro pode demorar a descer, principalmente se o parto for cesárea, variando de mulher para mulher. A mãe deve ser paciente e continuar oferecendo o seio para estimular a saída do leite.
É normal que o bebê perca um pouco de peso após o nascimento, devido ao inchaço e à perda de água. Esse peso aumentará com a amamentação. Entre o segundo e o quinto dia, algumas mulheres podem sentir as mamas mais pesadas e levemente doloridas. Isso é normal, e o importante é manter a amamentação com uma boa pega, aliviando o desconforto.
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