Depois da multiplicação dos pães, Jesus disse à multidão que a primeira atitude que eles deveriam ter era crer Nele. As pessoas, reunidas em torno de Jesus, perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: “Pão do céu, deu-lhes de comer”.
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Então, eles pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
O Evangelho deste domingo, escrito por São João, narra a história da multiplicação dos pães. Uma grande multidão seguia Jesus, porque via os sinais que ele fazia em favor dos necessitados. Era um povo faminto e doente, como rebanho sem pastor. Estava desorientado. Buscava sinais, buscava um líder. E todos sabem o que aconteceu. Cinco pães e dois peixinhos, abençoados por Jesus, alimentaram, aproximadamente, 5 mil pessoas. E ainda, os discípulos recolheram 12 cestos com as sobras. Esse texto bíblico serviu de inspiração para a Pastoral da Criança desenvolver a sua metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e de solidariedade e partilha fraterna entre as famílias mais pobres.