“A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida [...]. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens”, lembrou o Papa Francisco na ocasião da Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013.
Mas nem a posição do Papa e de diversas organizações foram suficientes para sensibilizar a população sobre a Redução da Maioridade Penal. Após a indicação positiva da comissão especial que analisava a proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, dezenas de organizações pelo Brasil – e até entidades internacionais que atuam pelo direito de crianças e adolescentes – manifestaram suas opiniões sobre a questão. Entre elas está a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que se coloca contrária a proposta de Redução da Maioridade Penal, conforme a publicação da carta, após a aprovação na Comissão Especial, do Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. A carta também está disponível no site da CNBB.
Saiba mais: Quem são os adolescentes em conflito com a lei