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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF Impressão)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Dia internacional da mulher: a luta por equidade, liberdade e dignidade continua

Detalhes
Última Atualização: 05/03/2021

Tema: Dia Internacional da Mulher

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Foto: Acervo da Pastoral da Criança

O Dia Internacional da Mulher, além de ser um dia para celebrar todas as conquistas e avanços das mulheres na sociedade, é um convite para recordar e refletir sobre as histórias de luta por melhores condições de vida e de trabalho. É um dia para chamar a atenção do mundo sobre a necessidade urgente do respeito à mulher por sua condição. É um dia também para lembrar que a luta das mulheres por equidade de gênero, por suas liberdades e por dignidade continua, pois ainda há muito o que conquistar. A mulher é um símbolo de força, sabedoria, paciência, cuidado e proteção. É sujeito importante na construção de uma sociedade mais igualitária. Na Pastoral da Criança, de modo especial, a mulher é o centro da missão, estando ela como receptora do cuidado ou cuidadora. A mulher é fonte de luz, de paz, é protagonista onde quer que esteja, seja no lar, na vida profissional, na igreja e/ou na comunidade. O movimento de luta das mulheres é universal e todos têm o dever de contribuir com empenho, perseverança e empatia para as conquistas dos direitos em todos os âmbitos. A mulher tem que ser valorizada por sua singularidade. Não podemos naturalizar nenhuma das formas de violências que atingem as mulheres diariamente. O alicerce para combater a perpetuação da violência de gênero é a educação e a igualdade de oportunidade e o dever começa em casa. Todos devem dar testemunho da valorização da mulher. Assim, há mudança de visão e também de ação, onde as crianças na convivência vão aprendendo a partir do exemplo. Sobre a importância de defender as mulheres contra todos os tipos de violência, o Papa Francisco afirma que: “muito frequentement, as mulheres são ofendidas, maltratadas, violentadas, induzidas a se prostituir… Se quisermos um mundo melhor, que seja casa de paz e não pátio de guerra, devemos todos fazer muito mais pela dignidade de cada mulher” (ANSA- Agência Italiana de Notícias). O Papa usou o Twitter para dizer isso no dia 25 de novembro de 2020, por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. Saiba mais sobre a importância do Dia Internacional da Mulher na entrevista com Lady Anne dos Santos Cardoso, advogada e assessora da Pastoral da Criança.

A história de cada mulher é marcada por superação. Tudo é conseguido através de lutas comunitárias. Quais são os principais desafios que as mulheres necessitam vencer hoje? 

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1537 - Dia da Mulher - 08/03/2021


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Dentre tantos desafios que nós mulheres precisamos vencer atualmente, destaco: a violência sexual e doméstica, desigualdade racial, equiparação salarial com os homens. Outro desafio válido a destacar é o equilíbrio para conciliar múltiplas jornadas; a mulher precisa buscar o autoconhecimento, cuidar de si mesma, respeitar seus limites, pois tem direito ao descanso físico e emocional.

Como transformar, a longo prazo, essa mentalidade tão desfavorável para a mulher?

A transformação da mentalidade, e por consequência, ações desfavoráveis, ocorre a partir da educação. É necessário cortar as raízes do patriarcado e construir um mundo sem desigualdades, preconceitos, cuja base seja o respeito, empatia e a tolerância. Enfim, a transformação só será possível quando a violência contra a mulher deixar de ser aceita pela sociedade como algo natural, como coisas que fazem parte de nosso dia a dia. E a responsabilidade por essas mudanças é de cada um de nós, devendo iniciar em nossas casas, pois não podemos esquecer que as crianças aprendem e reproduzem os exemplos que vivem.

1274 alimentacao gestante paula pizzatto

Lady Anne dos Santos Cardoso, advogada e assessora da Pastoral da Criança.

Onde as mulheres podem encontrar alguma solução?

A primeira iniciativa é a união e a construção de uma rede de cuidado e suporte a quem precisa. As mulheres unidas são mais fortes para enfrentar diversas situações que sozinhas se sentiriam muito frágeis e indefesas. Há muitos casos que precisam até de denúncia para preservar a vida e o bem-estar da mulher. Essa rede de proteção faz com que as mulheres se sintam mais fortes e corajosas para saírem de situações tóxicas e opressoras. Outra iniciativa importante é a mobilização de outros atores da sociedade, como organizações e mesmo os governos. A defesa da vida e da dignidade das mulheres é tarefa de todas e todos, incluindo os homens.

A Pastoral da Criança é composta, em sua maioria, por mulheres. Que mensagem você tem para elas nesse Dia da Mulher?

Devemos nos lembrar que o renascimento da humanidade começou pela mulher e, portanto, a mulher é fonte de vida; e que atualmente vivemos em um mundo doente, que precisa da união e da força das mulheres para se curar. As mulheres merecem viver em uma sociedade que respeite sua presença e importância. O Papa Francisco disse que “a mulher é a harmonia, é a poesia, é a beleza. Sem ela, o mundo não seria assim tão belo. Não seria harmônico”. Essa é uma bela mensagem para destacar. Devemos praticar a sororidade, exigir que o V de violência seja banido dando lugar ao V de valorização. Aproveito este momento para agradecer a todas as mulheres que lutam diariamente pela humanidade, especialmente as que se dedicam na missão da Pastoral da Criança, acolhendo tantas famílias como sua. Com certeza, vocês estão construindo um mundo melhor, mais terno, justo e igualitário.

Leia a entrevista na íntegra: 1537 - Dia da Mulher (.PDF) 

 

45º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas".

O trabalho realizado pela Pastoral da Criança – e, principalmente, por meio de mais de 150 mil voluntárias em todo o país – tem como um de seus objetivos empoderar todas as mulheres e meninas, buscando acabar com todas as formas de discriminação, violência e práticas nocivas. Também busca reconhecer e garantir a participação plena das mulheres na sociedade, por meio de políticas públicas e de direitos que assegurem a igualdade de gênero, colaborando com o 5º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) promovido pela ONU.

Dra. Zilda

“Reconhecendo e desenvolvendo a sua capacidade de amor e, portanto, de transformação, a Pastoral da Criança deposita na mulher a confiança da mudança e que ela seja a grande agente de sua promoção e da sua família”.

Papa Francisco

"Ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque o gênio feminino é necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a presença das mulheres também no âmbito do trabalho, e nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais".

Família Missão Datas comemorativas temas

Desvendando os rótulos dos alimentos

Detalhes
Última Atualização: 01/03/2021

Tema: Acompanhamento Nutricional

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Foto: Freepik

São diversos os motivos que levam as pessoas a quererem saber o que está contido nos alimentos que vão consumir. Desde o simples cuidado com a própria saúde e a de seus entes queridos, desejando optar pelo que é mais saudável, até por algo mais sério, como alergias alimentares ou doenças - diabetes, hipertensão, doença celíaca, quando não se deve consumir determinados componentes.

É direito do consumidor ter acesso a toda a informação sobre o produto - do que é feito, quais os ingredientes, quantas calorias, quantidades de açúcares, sal, proteínas, gorduras, aditivos, se o alimento é orgânico ou não, dentre outras. E todas essas informações devem estar presentes nos rótulos.

Mas, entender o que aquelas letras pequenas, tabelas nutricionais, siglas e nomes tão estranhos significam, pode não ser uma tarefa fácil. Ainda por cima, na hora das compras, o senso crítico deve estar aguçado para que não nos deixemos influenciar pelas embalagens bonitas e coloridas ou ser pegos pelo apelo das propagandas enganosas.

Felizmente, as normas da rotulagem estão sendo atualizadas e melhoradas pela ANVISA para facilitar a interpretação do conteúdo dos alimentos industrializados e ultraprocessados pela população em geral. Alertas frontais, em forma de lupa, em preto e branco, alertarão para produtos com açúcar adicionado, sal e gordura saturada. O prazo para adequação é de pelo menos 2 anos para que todos os fabricantes se adaptem às mudanças, mas o que importa é que elas contribuirão para a saúde de todos.

O objetivo dessa matéria é auxiliar você a desvendar os rótulos dos alimentos com a entrevista de Paula Pizzatto, Nutricionista da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1536 - Desvendando os rótulos dos alimentos - 01/03/2021


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Por que devemos aprender a observar os rótulos dos alimentos?

É bem importante as pessoas criarem o hábito de ler os rótulos dos alimentos, principalmente hoje, que a gente está exposta a uma quantidade tão grande de alimentos industrializados ou ultraprocessados, e ficamos até perdidos no meio do mercado com tantas embalagens.

Como ler e interpretar as informações dos rótulos?

Primeiramente, eu sugiro a gente olhar direto a lista de ingredientes. O primeiro item da lista, o que está em maior quantidade. Por exemplo, se a gente está diante de uma geleia ou de um suco; o ingrediente que a gente quer ver por primeiro é uma fruta, uma polpa de fruta. Se a gente identificar o açúcar como primeiro ingrediente, a gente sabe que naquele suco e naquela geleia tem muita quantidade de açúcar. A gente pode ir atrás de uma opção em que o açúcar não seja nem o primeiro, nem o segundo ingrediente. É assim que a gente vê a qualidade do produto. A tabela nutricional também pode ser consultada para fazer comparação entre dois ou mais produtos. Vocês podem comparar entre os produtos a quantidade do percentual VD, percentual de valor diário. A que tiver maior quantidade de açúcar, maior quantidade de sal, de gordura trans, por exemplo, é o que a gente não vai querer. A gente quer pouca quantidade desses nutrientes, desses componentes que não são benéficos para a saúde. Também é muito importante a gente olhar a data de fabricação para ver se é um produto mais fresco, ou a data de validade para ver se não é um produto que está vencendo logo.

1274 alimentacao gestante paula pizzatto

Paula Pizzatto - Nutricionista da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança

A que devemos prestar atenção nos rótulos dos produtos infantis?

A publicidade direcionada ao público infantil é extremamente abusiva. Frequentemente, alimentos como bebidas adoçadas, sucos achocolatados, biscoitos são associados a personagens de desenho animado, a super-heróis. Muitas vezes são chamativos dizendo que são ricos em vitaminas e nutrientes, mas, enfim, são alimentos ultraprocessados. Vale a atenção dos pais em ler os rótulos para saber o que tem menos açúcar, menos conservantes e corantes e um pouco mais de fibra, um pouco menos de sódio. Lembrando que o consumo desses produtos industrializados e, especialmente, os ultraprocessados, que é exatamente o suco de pacotinho, o suquinho que a gente está falando, deve ser evitado ao máximo, O consumo desses alimentos deve ser esporádico e a alimentação infantil deve ter uma base mais “in natura”, com alimentos mais saudáveis.

Leia a entrevista na íntegra: 1536 - Desvendando os rótulos dos alimentos (.PDF) 

 

proposta rotulagem anvisa

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Por meio das visitas domiciliares e encontros com as famílias, os líderes voluntários da Pastoral da Criança orientam as mães e os pais, sobre saúde, nutrição, alimentação e hortas caseiras, aspectos essenciais para que as crianças se desenvolvam plenamente.

Dra. Zilda

“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.”

Papa Francisco

"Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!"

Criança Missão Acompanhamento Nutricional temas

Diálogo, Paz e Fraternidade: do que era dividido, fez uma unidade

Detalhes
Última Atualização: 11/02/2021
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Foto: Acervo da Pastoral da Criança

O lema da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021, “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2,14a), é mais um convite ao diálogo, à paz e à fraternidade com nossos irmãos. A campanha “quer ser um convite para viver um jejum que agrada a Deus e que conduz à superação de todas as formas de intolerância, racismo, violências e preconceito… que nosso arrependimento contribua para assumirmos outras posturas em relação a cada pessoa que encontrarmos ao longo do caminho e que, ao longo dos 40 dias da Quaresma, nos perguntemos se nossa prática cristã promove a paz ou potencializa o ódio.” (texto-base nº 14)

Espiritualidade Cidadania Missão
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Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021

Detalhes
Última Atualização: 24/02/2022

Tema: Campanha da Fraternidade

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Foto: Acervo da Pastoral da Criança

A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021, com o tema: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14a), vem trazer um importante recado para cada um de nós e para as nossas comunidades: a importância do diálogo. Isso é necessário em um mundo que, às vezes, se mostra muito dividido, agressivo e crítico com as pessoas. Propor o diálogo é seguir os ensinamentos de Jesus, é construir pontes de fraternidade e cooperação, mesmo com quem pensa diferente de nós. Essa é a quinta campanha a ser trabalhada na dimensão ecumênica, onde cristãos de várias denominações religiosas são chamados a viver e promover a dimensão do diálogo como método de derrubar as barreiras da divisão, fortalecendo a unidade. Para tanto, além das igrejas membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), participam da organização da Campanha deste ano, a Igreja Betesda, que é pentecostal, e o Centro Ecumênico de Serviço à Evangelização e Educação Popular (CESEEP). É com esse espírito que se constrói essa campanha, na convivência e no diálogo. Afinal, conforme reforçou Papa Francisco, “como afirmava Pio XII na sua memorável Radiomensagem do Natal de 1944, «exprimir a própria opinião sobre os deveres e os sacrifícios que lhe são impostos e não ser obrigado a obedecer sem ter sido ouvido: eis dois direitos do cidadão, que encontram na democracia – como o próprio nome indica – a sua expressão».[7] A democracia baseia-se no respeito mútuo, na possibilidade de todos concorrerem para o bem da sociedade e na consideração de que as opiniões diferentes não só não prejudicam o poder e a segurança dos Estados, mas, num confronto honesto, enriquecem-se mutuamente e permitem encontrar soluções mais adequadas para os problemas que se devem enfrentar. O processo democrático requer que se persiga um caminho de diálogo inclusivo, pacífico, construtivo e respeitoso entre todas as componentes da sociedade civil em cada cidade e nação”. Saiba mais na entrevista com o Padre Patriky Samuel Batista, Secretário Executivo para Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Pastora Romi Márcia Bencke, secretária geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC).

Padre Patrick, qual é o principal objetivo da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1534 - Campanha da Fraternidade  Ecumênica 2021 - 15/02/2021


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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O principal objetivo da Campanha da Fraternidade de 2021, que será a 5ª Campanha da Fraternidade Ecumênica, é convidar as comunidades de fé e as pessoas de boa vontade a pensar, avaliar e identificar caminhos para superar as polarizações e violências através do diálogo amoroso, testemunhando a unidade na diversidade.

Padre Patrick, com base na caminhada dos Discípulos de Emaús, e olhando o cenário de polarização, ausência de diálogo, intolerância e violência em que vivemos, qual é a importância da reflexão que a Campanha da Fraternidade Ecumênica vem trazer?

É nos ajudar a recuperar essa capacidade de dialogar e até mesmo de compreender o que seja o diálogo. O diálogo é muito mais que uma conversa, muito mais do que um debate. O diálogo toca o aspecto existencial, ou seja, ele visa a compreensão do outro. Aí entra a narrativa dos discípulos de Emaús, que nos mostra como é o passo a passo para que nós possamos dialogar. O que precisa fazer para dialogar? O caminho é assim como Jesus fez com os discípulos. Primeiro teve iniciativa, se aproximar, caminhar junto, escutar. A capacidade de escuta é imprescindível, sem escuta não há verdadeiro diálogo. Jesus, então, começa o diálogo a partir de uma conversa. Ele vai aprofundando, falando a sua identidade e utilizando as Escrituras Sagradas, mas compreendendo também o processo daqueles dois discípulos. E também faz parte do diálogo, esse aspecto bonito que é adentrar a casa do outro, como os discípulos fizeram com Jesus. Fica conosco, Senhor. E em casa, à mesa, acontece um gesto dialogal, revelando a todos nós que o diálogo não se dá simplesmente por palavras, mas também os gestos são diálogo, como quando Jesus parte o pão, eles o reconhecem como o Senhor ressuscitado. Jesus desaparece e aqueles discípulos fazem o caminho de volta para dialogar com a comunidade. 

Padre-Patriky-Samuel-Batista

Padre Patriky Samuel Batista   

Pastora Romi, o que acontece para que haja tanta dificuldade em dialogar, mesmo com alguns avanços?

As dificuldades para o diálogo são inúmeras, mas talvez a gente possa destacar alguns aspectos que fazem parte da própria história do Brasil. Um deles é o racismo, que se manifesta também na forma do racismo religioso, que é a criminalização das tradições de fé afro-brasileiras e também indígenas. Outro aspecto é a dificuldade da gente se libertar do nosso exclusivismo religioso, pensando sempre que somente dentro da nossa Igreja existe salvação, quando, na verdade, nós não somos detentores da salvação. Quem define e decide sobre a salvação é o próprio Deus e a nossa coerência com o seguimento e o comprometimento com o Evangelho.

Pastora Romi, cite algumas das boas práticas do CONIC, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, a favor do diálogo para a convivência fraterna.

Priscila-do-Roscio-Costa

Pastora Romi Márcia Bencke   

Eu destaco como a principal boa prática, que também é a nossa mais antiga, a Semana de Oração pela Unidade Cristã. Também destaco os documentos históricos do CONIC como reconhecimento mútuo do Batismo de nós, como cristãos e cristãs, reconhecermos o Batismo das Igrejas que integram o CONIC. Destaco as missões ecumênicas, que não são atividades só do CONIC, e que foi visitar e acompanhar e dialogar em territórios, em grupos vulnerabilizados, principalmente grupos indígenas.

Leia a entrevista na íntegra: 1534 - Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 (.PDF) 

Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021

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Edições cnbb disponibiliza videoaulas para ajudar comunidades na preparação da cfe 2021

Referências católicas que não te contaram sobre a campanha da fraternidade ecumênica 2021

Presidência da cnbb divulga nota sobre a campanha da fraternidade ecumênica 2021

 

1515º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

O 15º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovido pela ONU, tem como objetivo “Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.” Os voluntários da Pastoral da Criança, por meio das ações de conscientização, levam informações para toda a comunidade e contribuem para a preservação da Criação.

Dra. Zilda

“Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país”

Papa Francisco

"A partir destas sementes de esperança semeadas pacientemente nas periferias esquecidas do planeta, destes rebentos de ternura que lutam por subsistir na escuridão da exclusão, crescerão grandes árvores, surgirão bosques densos de esperança para oxigenar este mundo."

Missão temas

Saúde dos povos indígenas

Detalhes
Última Atualização: 28/01/2021

Tema: Saúde dos povos indígenas

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Foto: Acervo da Pastoral da Criança

Conforme consta no texto da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, para que esta seja implementada, “requer a adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos serviços - voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde -, que garanta aos índios o exercício de sua cidadania nesse campo.” A negação desse direito de atenção à saúde, reforça cada vez mais o desrespeito, a discriminação e o preconceito muito presentes em nossa sociedade com relação à população indígena. O enfrentamento dessa situação e de outras questões é uma pauta cotidiana na vida desse povo. 

Além disso, os dados de 2019 do Relatório da violência contra os povos indígenas, o  Conselho Indigenista Missionário (CIMI) concluem que houve um desrespeito ao que foi instituído como  Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, seja impedindo gradativamente a presença indígena nos espaços de participação, planejamento, execução e controle da política de saúde; como rompendo com uma política pautada pela autonomia administrativa e financeira dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), que é base do sistema. Saiba mais na entrevista com Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira, Secretário Executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e no testemunho de Paula Oliveira, indígena do povo Laklãnõ Xokleng.

Sabemos que a população indígena é vítima de preconceito e muita discriminação. Querem apagar seus valores culturais. Como o CIMI vê essa questão?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1532 - Saúde dos Povos Indígenas - 01/02/2021


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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O CIMI - Conselho Indigenista Missionário é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O CIMI foi fundado em 1972. Em 1972, existiam no Brasil apenas 150 mil índios. Esses índios viviam em um processo de violência e o projeto era dizimá-los. Um projeto colonial, um projeto preconceituoso de desrespeito e de violência. O CIMI, com várias outras instituições, passaram a apoiar esses povos. Depois, eles passaram a aparecer para a sociedade brasileira e, em 1988, na Constituição Federal, eles conquistaram dois artigos na Constituição. E o número de povos indígenas e de indígenas cresce. Hoje, já são mais de 900 mil, mais de 302 povos indígenas no Brasil. Nós somos muito gratos a eles, a essa resistência de nunca ter se deixado dizimar.

Recentemente, foi lançado o relatório que apresenta a violência contra os povos indígenas no Brasil, com dados de 2019. Como se dá essa violência?

O CIMI – Conselho Indigenista Missionário, anualmente, lança um relatório de violência contra os povos indígenas. A cada ano o relatório fica maior. Ele fica mais denso, com mais páginas, porque a violência cada vez mais aumenta. E essa violência ela se dá devido a esse desrespeito, ao preconceito, a falta de diálogo e de compromisso. E o índio é insistentemente lançado a esse processo de violência. Essa violência se dá no dia a dia, na falta de água, na falta de energia, falta de escola, falta de atendimento médico e, muitas vezes, até assassinatos, espancamentos, ameaças. É constante, em todo o Brasil, diariamente.

Como é o acesso das comunidades indígenas aos serviços de saúde?

1431

Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira

A saúde indígena no Brasil é concebida através de um subsistema do SUS, que oferece a especificidade da saúde indígena através da lei Arouca. A saúde indígena é também compartilhada com o próprio indígena. É concebido o controle social. É estabelecido os distritos sanitários indígenas, de saúde indígena, da qual os indígenas participam. E lá, eles discutem as formas de aplicação dos recursos e também quais são as prioridades. Esse sistema tem que funcionar. Infelizmente, em muitas regiões, ele não funciona. Muitos indígenas padecem de enfermidades e morrem por falta de assistência, principalmente as crianças.

Como é a realidade na prevenção e no combate à Covid-19 nas comunidades indígenas?

Quando o coronavírus chegou ao Brasil, o primeiro passo foi fechar os territórios. Eles mesmo fecharam. Ninguém saía e ninguém entrava. Essa foi a primeira medida para que eles se protegessem do coronavírus, da Covid-19. Foram então agilizadas várias campanhas pela sociedade civil organizada, pelas igrejas, pelos sindicatos para que os índios permanecessem em seus territórios, para que não saíssem. No primeiro momento, funcionou, mas depois os índios tiveram que sair para ter acesso inclusive a alguns recursos. Eles estão fazendo a parte deles, estão se protegendo, estão evitando, mas, infelizmente, eles não podem ficar o tempo todo sem sair. Porque precisam de alimentos, precisam de ajuda.

Por que muitos setores da sociedade continuam ignorando a realidade e o drama dos povos indígenas?

A história do povo brasileiro é uma história sempre de subalternidade, a qual o senhor do engenho, o senhor da senzala, o senhor do aldeamento se considerava superior. Precisamos valorizar o índio, pois ele, ao contrário, se valoriza. Ele vive a sua cultura, ele valoriza a sua comunidade, ele valoriza os jovens, as crianças, a mulher. Não existem grandes diferenças sociais entre eles, não existe criança desabrigada, criança abandonada. Não existe propriedade, não existem cercas. Existe um povo e a comunidade e essa relação com a sociedade também se dá nessa forma, ele colocando seus valores, principalmente valores de respeito, valores democráticos, valores universais, de considerar o ser humano. 

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Paula Oliveira 

TESTEMUNHO: Paula Oliveira, do povo indígena Laklãnõ Xokleng, de José Boiteux, Santa Catarina.

Como os líderes indígenas da Pastoral da Criança realizam seu trabalho nas comunidades?

Fazemos o acompanhamento de cada criança nas suas casas, orientamos sobre os cuidados delas e sobre os cuidados com a Covid-19. Orientamos sobre alimentação saudável. Enfrentamos vários obstáculos aqui dentro. Várias coisas da saúde deixam a desejar, deixam de olhar o povo Xokleng, o povo indígena. Não temos aquele olhar voltado para o povo indígena, para as crianças indígenas e tentamos buscar isso pela Pastoral da Criança, porque é preciso olhar para as crianças.

Leia a entrevista na íntegra: 1532 - Saúde dos Povos Indígenas (.PDF) 

  

Dra. Zilda

“A luta deve continuar para haver políticas públicas que gerem oportunidades iguais para todos” Dra Zilda.”

Papa Francisco

“Abramos os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo-nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda. As nossas mãos apertem as suas mãos e estreitemo-los a nós para que sintam o calor da nossa presença, da amizade e da fraternidade. Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, frequentemente, reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo”.

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