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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF Impressão)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Comida de Verdade

Detalhes
Última Atualização: 06/10/2023
meioambiente1549

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

A pandemia já dura mais de um ano e meio. Devido a ela, o número de pessoas, entre adultos e crianças, com prejuízos na saúde física e mental, cresce. E, como sabemos, um dos grandes pilares para termos saúde é a alimentação. Será que todas as pessoas que desejam ter uma alimentação saudável sabem como fazê-la? Afinal, o que diferencia uma refeição pronta fabricada pela indústria daquela feita em casa? Se você é daquelas pessoas que acha que para comer comida saudável precisa passar várias horas, todos os dias, em frente ao fogão, essa matéria é para você. Aprenda como deve ser o planejamento de uma família que deseja alimentar-se bem, preparando comida de verdade, saudável e nutritiva, sem grandes mistérios, com a Nutricionista e Natural Chef Fárida Cortez.

O que não é comida saudável?

Uma vez que comida de verdade é caracterizada por alimentos “in natura” e minimamente processados, todo e qualquer alimento que passa por ultraprocessamento, como sucos de caixinha, salsicha, bacon, hambúrguer, macarrão e sopas instantâneas; os quais carregam ingredientes que nosso organismo não reconhece como alimento, como corantes, conservantes, aditivos químicos; ou excedem em doses de açúcar refinado, gorduras trans e calorias, como refrigerantes, salgadinhos, bolachas, ou também produtos que contenham muito ou pouco do alimento “in natura”; não são considerados comida de verdade. Mas, infelizmente, a realidade de muitas famílias brasileiras, independente da classe social, tem sido baseada neste tipo de alimentação industrializada e pobre nutricionalmente. Minha missão é trabalhar para que as famílias retomem a rotina de preparar as refeições em casa com prazer, com motivação, com sabor, com nutrição através de um planejamento estratégico.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1568 - 11/10/2021 - Comida de Verdade

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Como deve ser o planejamento de quem quer começar a se alimentar melhor? O que muda quando pensamos em comida de verdade?

O planejamento alimentar, para quem nunca realizou, deve partir de um olhar para o básico. Diferente do que muitas pessoas acreditam, o planejamento alimentar não é sobre fazer receitas, fit, light, funcional, sem glúten ou sem lactose, porque isso virou moda, mas sim sobre escolher alimentos que são a base da alimentação saudável e prepará-los sem muitos segredos. Servi-los “in natura”, com pouco processamento e, sempre que possível, realizar aproveitamento integral deles. Dentro de um planejamento básico estão as folhas verdes, os legumes, os grãos, as raízes, as proteínas animais e vegetais, gorduras boas, como sementes, azeite de oliva, abacate e frutas sem exceção. O planejamento funciona quando entendemos que o que é escolhido, comprado e produzido tem destino certo na mesa da nossa família.

caroline dalabona

Fárida Cortez

Você poderia nos orientar sobre algumas receitas gostosas feitas com alimentos saudáveis para esses tempos de pandemia?

Receitas baseadas em comida de verdade são muito mais fáceis de praticar do que imaginamos, basta criatividade na hora de unir os alimentos que nós já temos em casa. Alguns exemplos: mingau de aveia, vitamina de frutas, salada de frutas frescas e também assada no forno, enriquecida com aveia em flocos, panqueca de banana, um omelete com vegetais, uma batata doce chips e até um bolinho de banana e aveia são ótimas opções para esses tempos de pandemia.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1568 - Comida de verdade (.PDF) 

 

22º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”

O 2º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovido pela ONU e que deverá ser atingido pelos países participantes até 2030, tem entre suas metas: acabar com a fome, garantir o acesso de todas as pessoas a alimentos nutritivos e suficientes durante todo o ano, acabar com todas as formas de desnutrição e garantir o sistema sustentável de produção de alimentos e práticas agrícolas que aumentem a produtividade, ajudem a manter os ecossistemas e melhorem a qualidade da terra e do solo. As ações da Pastoral da Criança, como o Acompanhamento Nutricional e as Hortas Caseiras buscam assegurar que todos tenham uma alimentação saudável e vida plena.

Dra. Zilda

“É sempre a arte e a técnica de multiplicar o saber e a solidariedade com muito carinho, porque é isso que todos precisam”

Papa Francisco

"Na simplicidade das mil ocupações e preocupações cotidianas de cada mãe, como providenciar a alimentação, a roupa, o cuidar da casa… Precisamente esta existência normal da Nossa Senhora foi o terreno onde se desenvolveu uma relação singular e um diálogo profundo entre Ela e Deus, entre Ela e o Seu Filho.”

alimentação temas

Crianças com diferença no funcionamento de seu organismo

Detalhes
Última Atualização: 30/09/2021
meioambiente1549

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

Diferenças no funcionamento do organismo é como chamamos na Pastoral da Criança algum tipo de diferença ou limitação de funções físicas, sensoriais ou intelectuais; sendo classificadas em dois tipos, as que já nascem com o bebê e as que são adquiridas com o tempo. Há algum tempo atrás crianças e adultos com diferenças no funcionamento de seu organismo eram mantidas isoladas da sociedade. Felizmente, e graças às leis e ao processo de inclusão, isso tem mudado. A criança que apresenta diferenças no funcionamento de seu organismo, geralmente, precisa de atendimento especializado para que possa aprender e a desenvolver as potencialidades. No seu acompanhamento às famílias, você, líder, pode encontrar também crianças com diferenças no funcionamento de seu organismo. É importante não esquecer que elas são crianças com as mesmas necessidades que toda criança tem: amor, comunicar-se, brincar, aprender. Por isso, as pessoas que cuidam delas precisam encontrar maneiras diferentes de responder às necessidades dessas crianças. Juntos podemos ajudar a encontrar na comunidade pessoas que possam orientar as famílias e, se for preciso, até mesmo prestar atendimento especializado. Quanto mais cedo isso for feito, melhor será para essa criança. Mas o melhor atendimento não substitui o amor e o acolhimento da família. Para nos falar mais sobre este assunto, convidamos Elizabeth Tunes, doutora em Psicologia, professora e pesquisadora do Centro Universitário da Universidade de Brasília, Distrito Federal.

O que significa lutar continuamente, sem tréguas, para que crianças com funcionamento atípico, diferente, tenham vida em abundância?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1567 - 04/10/2021 - Criança com diferença no funcionamento de seu organismo

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Antes de tudo, é importante dizer que não devemos enxergar a deficiência na criança, vê-la como deficiente ou anormal. Ela é apenas e somente diferente do tipo de criança mais comum. Por exemplo, tratar uma criança como deficiente visual significa reduzi-la a uma única característica, isto é, ela torna-se diminuída diante das demais crianças, porque é tratada como destituída de uma característica, isto é, a visão. Nós não fazemos isto com as pessoas que enxergam. Na verdade, quando reduzimos uma pessoa a uma característica e, no caso, a uma característica que está ausente, estamos ferindo princípios éticos por não considerá-la em sua integralidade.
Os seres humanos são todos diferentes uns dos outros, tanto biologicamente quanto psicologicamente. As diferenças que existem entre cada um de nós não são características negativas, não são deficiências, são apenas diferenças e nada mais do que isso. Se uma criança não desenvolve a capacidade de ler ou de se locomover por não enxergar, isso não quer dizer que ela seja deficiente ou anormal. Na verdade, a deficiência é muito mais nossa, educadores videntes, que ainda não conseguimos desenvolver os recursos que permitem a ela realizar o que todos realizamos. Diferença não é deficiência e é por isso que a Pastoral da Criança adotou a expressão “criança com diferença no funcionamento de seu organismo”.

Existem pessoas que dizem que “a inclusão é um privilégio de conviver com as diferenças”. O que a senhora acha disso?

Peço licença para dizer que tenho uma ideia diferente a esse respeito. Primeiramente, entendo que nós não convivemos com as diferenças, convivemos com pessoas que são diferentes entre si. Além disso, não entendo que a inclusão social de pessoas seja um privilégio. Na verdade, ela é um dever. Cada um de nós pode decidir por incluir cada pessoa que nos cerca em nossas relações de convivência. Ou seja, temos o poder de incluir, ou melhor, de não excluir.

caroline dalabona

Elizabeth Tunes

O que é incluir?

Incluir as crianças é responsabilizar-se por elas, amando-as para que todas tenham vida e a tenham em abundância como proclamou Jesus.

Quais são as principais barreiras que, hoje em dia, dificultam a inclusão das crianças com diferença no funcionamento de seu organismo?

A principal barreira para a inclusão, especialmente para as crianças com funcionamento atípico, é a falta de amor e de responsabilidade para com elas, pelo nosso descaso com sua educação, pelo seu abandono, pela nossa despreocupação e desresponsabilização em relação ao ambiente que a cerca, pela nossa negligência em relação a locomoção daquelas crianças que apresentam diferenças em sua estrutura física e sensorial, pela nossa desatenção com as suas condições de transporte, de comunicação.
Enfim, pelas condições gerais e específicas que lhes permitem desenvolver- se em abundância. Todos que verdadeiramente amam essas crianças e se responsabilizam por elas sabem que é preciso lutar continuamente, sem trégua, para que elas tenham vida em abundância. É assim que cumprimos com o nosso dever. É assim que cumprimos com que prescreve o mandamento divino.

 Quando uma família tem uma criança com diferença no funcionamento de seu organismo, o que deve fazer? E que orientações os líderes da Pastoral da Criança podem dar para essa família?

 Os líderes da Pastoral da Criança devem ser mensageiros da Boa Nova para as famílias que têm crianças com diferença no funcionamento de seu organismo. Elas são apenas diferentes, mas não são deficientes. Os líderes devem incentivar as famílias a buscarem ajuda e apoio para descobrirem junto com sua criança as formas alternativas que ela pode desenvolver para realizar as principais atividades que todos nós realizamos, ainda que de um modo diferente, de um modo novo, de um modo criativo.
Essa é a grande missão dos líderes da Pastoral da Criança e essa é a grande missão das famílias que têm essas crianças em casa. A missão é a mesma. Os líderes dão força à família. A família dá força a sua criança. A missão é transmitir a força para que todas as crianças tenham vida em abundância e desenvolvam-se em abundância.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1567 - Crianças com diferença no funcionamento de seu organismo (.PDF) 

 

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“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

A Pastoral da Criança tem como missão levar vida em abundância para todas as crianças, inclusive crianças com diferenças no funcionamento de seu organismo. Para prevenir essas diferenças, nossos líderes são treinados para levar informações de uma gestação saudável para mulheres e também informações sobre como desenvolver a criança que nasceu com alguma dessas diferenças em seu organismo.

Dra. Zilda

“As crianças são prioridade absoluta, como garante o Estatuto da Criança e do Adolescente, e merecem carinho, atenção e respeito”

Papa Francisco

"As crianças são amadas antes de ter feito algo para o merecer, antes de saber falar ou pensar, até antes de vir ao mundo”

temas

Alimentos ultraprocessados

Detalhes
Última Atualização: 20/09/2021
meioambiente1549

Foto: Guia Alimentar Para a População Brasileira

Conhecer os tipos de alimentos, sua forma de processamento e os ingredientes utilizados é fundamental para fazer melhores escolhas alimentares. O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, é o documento oficial do Brasil que traz as principais recomendações sobre alimentação e apresenta a classificação dos alimentos em 4 principais categorias: alimentos in natura e minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Esta última categoria é bastante consumida pela população, porém é bastante prejudicial à saúde, motivo pelo qual o Guia Alimentar recomenda evitar ao máximo este tipo de alimento. A questão é que nem sempre é fácil reconhecê-los. Saiba mais sobre essa categoria e como identificá-la na entrevista com Ana Paula Bortoletto, doutora em nutrição e saúde pública e pesquisadora da Cátedra Josué de Castro, de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis, da Universidade de São Paulo.

O que são alimentos ultraprocessados?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1565 - 20/09/2021 - Alimentos ultraprocessados

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Os alimentos ultraprocessados são, na verdade, formulações industriais compostas por substâncias que foram extraídas de alimentos “in natura” e que na verdade tem muito pouco do alimento em si. Geralmente eles são compostos por substâncias como açúcar, óleos concentrados e óleos modificados, amidos e muitos ingredientes que são de uso exclusivo apenas pela indústria. E a gente poderia citar alguns exemplos, tais como: refrigerantes, bebidas lácteas, misturas para preparo de bebidas, salgadinhos de pacote, doces, chocolates, barras de cereais, sorvetes, margarinas, pratos congelados já prontos, nuggets, salsichas e por aí vai.

Que evidências científicas existem de que o consumo de alimentos ultraprocessados pode fazer mal à saúde?

caroline dalabona

Ana Paula Bortoletto

Nós já temos muitas evidências científicas que relacionam o consumo dos alimentos ultraprocessados com várias consequências negativas para a saúde. Isso inclui aumento de peso, aumento do diabetes, da hipertensão, outras doenças do coração, depressão, alguns tipos de câncer, asma em crianças, disfunções nos rins e até mortes prematuras.

Como podemos saber se um produto é ultraprocessado ou não?

Para identificar se um produto é ultraprocessado ou não, a forma mais fácil é olhar a lista de ingredientes das embalagens de alimentos. Se a pessoa ler na lista nomes de alimentos ou substâncias que ela não consegue reconhecer, tais como: extratos, xaropes, amidos, gorduras isoladas; e ainda aditivos como corantes, aromatizantes, espessantes, com certeza, é um produto ultraprocessado.

Quais são as alternativas que existem para se evitar o uso de alimentos ultraprocessados?

Claro que é possível organizar uma alimentação mais saudável quando a gente consegue cozinhar mais, quando há possibilidade de fazer compras regulares de alimentos “in natura” e quando se planeja o cardápio para que seja possível utilizar os alimentos frescos “in natura” da melhor forma possível. É importante também tomar cuidado com o momento dos lanches entre as refeições, que costuma ser o momento em que os ultraprocessados podem entrar com maior intensidade. Por exemplo, como é o caso das bolachas, dos biscoitos e dos bolos panificados. Além disso, para quem mora nos grandes centros urbanos é possível identificar locais que oferecem refeições saudáveis, baseadas em alimentos e não em ultraprocessados.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1565 - Alimentos ultraprocessados (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Dra. Zilda

“Construir uma comunidade justa e fraterna é como tocar numa orquestra em que cada instrumento musical deve tocar bem, com técnica e toda sua arte. Assim, nas políticas públicas básicas, o tom deve contemplar o saneamento básico, a segurança alimentar, o bom funcionamento do SUS, as escolas de boa qualidade e com reforço escolar, as áreas de lazer, a educação para o trabalho e tantos outros”

Papa Francisco

"Desempenha um papel importante a transformação cuidadosa e correta dos sistemas alimentares, que deve estar orientada para que sejam capazes de aumentar a resiliência, fortalecer as economias locais, melhorar a nutrição, reduzir o desperdício de alimentos, oferecer dietas saudáveis, acessíveis para todos, ser ambientalmente sustentável e respeitosas com as culturas locais.”

Papa Francisco, em mensagem enviada ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e aos participantes da Pré-Cúpula sobre Sistemas Alimentares, organizada pela Organização das Nações Unidas, em Roma, de 26 a 28 de julho de 2021.

Nutrição temas

Doação de Leite Humano

Detalhes
Última Atualização: 25/09/2021
meioambiente1549

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

O Ministério da Saúde lançou este ano a Campanha - ‘’Doe leite materno, doe esperança, um grande gesto pode salvar a vida de quem mais precisa’’. Cada gota de leite que uma mãe doa, pode significar uma vida salva. A doação de leite humano além de colaborar na nutrição de crianças prematuras ou de crianças que a mãe não pode amamentar, estimula o corpo da mulher a produzir ainda mais leite para o próprio filho. De acordo com o Ministério da Saúde, a doação salva vidas e cada gota conta, já que 300 mililitros (ml) podem alimentar, em média, 10 recém-nascidos, e a nutrição dos prematuros começa a partir de 1 ml. Para saber mais leia a entrevista abaixo da Maria Celestina Bonzanini Grazziotin, enfermeira e especialista em saúde materno-infantil.

Quais são os benefícios da doação de leite humano para os bancos de leite?

A doação do leite humano apresenta muitos benefícios, tanto para a mulher que doa quanto para a criança que recebe. Existem mulheres que produzem muito leite. O bebê mama, está satisfeito, e elas percebem que a mama fica muito pesada, muito tensa e, às vezes, até vaza o leite. Então, ela precisa esgotar um pouco desse leite para manter esse equilíbrio e ajudar o seu bebê. E este leite, ao invés de jogar fora, ela pode doar para um banco de leite humano. E para a criança que vai receber esse leite não tem preço. Outro benefício é que quanto mais leite os bancos de leite tiverem para oferecer às crianças internadas, menos leite artificial essas crianças receberão.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1566 - 27/09/2021 - Doação de leite humano

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Quais são as recomendações para a extração e doação do leite humano durante a pandemia?

Os cuidados são praticamente os mesmos que sempre foram dados até o momento, independente da pandemia. Procurar, por exemplo, um lugar mais limpo da casa, não manter animais domésticos no momento no mesmo ambiente, ela estar de preferência sozinha, não estar conversando com as pessoas, ela precisa ter o frasco esterilizado que é doado pelo banco. Se ela usar a esgotadeira, também deve ter sido fervida, bem lavada, bem limpa. Se ela esgotar com as mãos, obviamente que terá que lavar as mãos, sempre terá que fazer isso. Prender o cabelo, usar a máscara e, ao começar a massagear a mama, nós orientamos que elas esgotem com a mão primeiro algumas gotas e jatos de leite fora e aí, em seguida, ela pode continuar com a retirada do leite manualmente ou, se ela usar a esgotadeira, coloca a esgotadeira e segue esse processo. Terminado o momento, ela deve congelar esse leite imediatamente e colocar uma etiqueta preenchida com todos os dados: nome completo, a data e outros itens que são exigidos na identificação de cada doadora.

caroline dalabona

Maria Celestina Bonzanini Grazziotin

Como é feita a coleta das doações de leite humano durante a pandemia?

Nós temos, na Rede Brasileira, bancos de leite e a sua maioria faz a coleta no domicílio. Ou seja, uma vez por semana, em média, um profissional do banco de leite humano vai na casa das doadoras deste banco de leite, entrega novos frascos e recolhe o leite que ela doou naquela semana. Então, temos que saber sempre, por exemplo, na cidade onde a mulher mora que ela quer doar, se tem banco de leite e como esse banco de leite trabalha. A maioria vai na casa da doadora. Tem cidades que não possuem banco de leite, mas possuem postos de coleta de leite humano.

 

Acesse o vídeo da campanha do Ministério da Saúde sobre a

Campanha de Doação de Leite Materno 2021! 

 

Leia a entrevista na íntegra: 1566 - Doação de Leite Humano (.PDF) 

 

Dra. Zilda

“Deve-se valorizar o leite do peito, que protege a criança, alimenta-a e lhe dá a grande experiência do verdadeiro amor, alicerce da segurança afetiva e do desenvolvimento”

Papa Francisco

"Às vezes, nos fechamos em nós mesmos... Senhor, ajudai-nos a sair ao encontro dos outros, a servir os mais fracos”

Amamentação temas

O papel da visita domiciliar no Desenvolvimento Infantil

Detalhes
Última Atualização: 10/09/2021
meioambiente1549

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

A visita domiciliar é considerada a principal atividade da Pastoral da Criança.
Por meio dela, o líder voluntário leva vida nova para as famílias. Nas visitas é possível conversar sem pressa e orientar as gestantes, compartilhar informações às mães sobre o desenvolvimento de seus filhos, atuar na promoção da paz, cidadania e na alimentação saudável das famílias e comunidade, fortalecendo também redes de apoio. Possibilita ainda identificar situações que podem prejudicar o desenvolvimento infantil e conduzir possíveis soluções para as dificuldades que podem afetar o desenvolvimento integral. Para saber mais sobre o papel da visita domiciliar no desenvolvimento infantil e sua importância, principalmente durante a pandemia, chamamos Priscila do Rocio Costa, pedagoga da equipe técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Como a visita domiciliar contribui para o desenvolvimento das crianças?

Além da visita domiciliar ser uma forma de conhecermos as famílias e criar laços de confiança e amizade, por meio dela é possível acompanharmos mais de perto a realidade e a situação de cada gestante e das crianças, bem como promover a união e apoio dentro dos lares e da comunidade. Os líderes, com seu conhecimento e experiência, observam e orientam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral, pois, como sabemos, crianças que se desenvolvem bem, crescem com mais saúde e oportunidades.

O período de 0 a 6 anos é muito importante para o desenvolvimento integral da criança. O que é o desenvolvimento integral da criança?

Quando falamos em desenvolvimento integral, falamos do desenvolvimento como um todo, ou seja, de todo processo de cuidados e estímulos contínuos que começam na gestação, que se dá continuidade após o nascimento e se estende por toda a vida. Por isso, na Pastoral da Criança, falamos e incentivamos tanto os cuidados com a saúde, nutrição, afeto, estímulos, brincadeiras, entre tantas outras oportunidades, para que a criança cresça em um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Quanto mais oportunidades a criança tiver na Primeira Infância, período este que se inicia na gestação e vai até os seis anos de idade, que é uma fase riquíssima da vida, onde ocorre grandes aprendizados e desenvolvimento; maiores serão as chances dela ter uma vida mais saudável e feliz.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida1564 - 13/09/2021 - O papel da Visita domiciliar no Desenvolvimento Infantil

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Quais são os efeitos da pandemia no desenvolvimento infantil?

Pesquisas têm mostrado que esse isolamento social de alguma forma está trazendo alguns reflexos para o desenvolvimento das crianças. Para termos ideia, um estudo produzido pelo comitê científico do Núcleo de Ciência Pela Infância (NCPI), revelou que o distanciamento social pode acentuar ou fazer surgir algumas dificuldades funcionais e comportamentais nas crianças. Este levantamento mostra evidências que comprovam que o cérebro das crianças de 0 a 6 anos está reagindo, neste contexto, da mesma maneira que reagiriam a conflitos e desastres naturais. Além do medo e do estresse, é possível observar dependência excessiva dos pais, desatenção, preocupação e ansiedade, distúrbio do sono, falta de apetite, desconforto e agitação, instabilidade emocional e comportamental. Um outro estudo realizado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, indica que 27% das crianças de 0 a 3 anos apresentaram regressão comportamental durante a pandemia, como chorar muito, voltar a usar fraldas e falar menos. A permanência em casa e a limitação das relações sociais, das partilhas, do contato físico e as brincadeiras entre as crianças, como também a ausência das atividades ao ar livre, podem agravar esses sintomas, sem falar de que o desenvolvimento físico também pode ficar prejudicado. O isolamento social e o uso excessivo de telas pode levar a dificuldade nos relacionamentos e a desenvolver miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe. Um ambiente familiar de apoio, afeto, paciência e diálogo é imprescindível para que as crianças se desenvolvam de forma harmoniosa e saudável.

caroline dalabona

Priscila do Rocio Costa

Quais orientações sobre o desenvolvimento infantil os líderes podem passar para as famílias durante as visitas domiciliares?

Neste período, mais do que nunca, é importante continuarmos apoiando as famílias, dialogando e incentivando por meio das visitas domiciliares, sobre a importância do afeto, cuidados e estímulos positivos. É sempre importante observar e conversar sobre como está a saúde das gestantes e o desenvolvimento das crianças a cada acompanhamento. Quanto mais compartilharmos e incentivarmos a paz na família, o apoio, a paciência, o fortalecimento de vínculos afetivos, os indicadores de desenvolvimento das crianças e as orientações sobre saúde, alimentação e a participação dos pais nas brincadeiras e na aprendizagem das crianças, tirando-as, ao máximo, da frente de telas, para que interajam com a família; melhor será para o desenvolvimento dos pequenos.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1564- O papel da visita domiciliar no Desenvolvimento Infantil (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Para que a criança tenha uma boa infância e encontre oportunidades de se desenvolver integralmente, os líderes da Pastoral da Criança realizam visitas domiciliares mensais, em que levam informações e orientações para as famílias sobre saúde, educação, nutrição e cidadania. Os voluntários também organizam encontros de todos os membros da comunidade, a chamada Celebração da Vida. Ações que tem como objetivo garantir a saúde e o bem estar de todos, como proposto pelo ONU, no 3º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Dra. Zilda

“O melhor resultado para a paz nas famílias é cuidar bem das crianças, para que elas tenham oportunidade de se desenvolver, tenham saúde, alegria de viver e fé em Deus.”

Papa Francisco

"As crianças são o futuro da família humana: todos nós temos a tarefa de promover seu crescimento, saúde e serenidade!”

Desenvolvimento infantil temas

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Pastoral da Criança

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